18 de nov. de 2011

A dança da alma

Eu já vi algumas vezes este vídeo (abaixo), com essa criança linda, foférrima e talentosa, que canta com o pai. E sempre me bate a mesma ideia, as mesmas ideias. São muitas, porque é muito intenso ver toda essa naturalidade, essa autenticidade, que vive em cada um de nós, desde bem pequenos, e que, de alguma forma, muitas vezes, fica escondida lá no fundo, quase esquecida.

É, a gente é assim. Nossa, dá até para esquecer. Esquecer que a gente pode rir de verdade e não fingir que está rindo para compor uma cena, agradar alguém ou ficar bem na foto. Rir, brincar, gritar, cantar, dançar, como se fosse o único momento, o momento único - este aqui e agora que pega e me arrebata de vez.

Eu sinto nesse vídeo que ela está ali mesmo, sem pensar no que deveria ter feito ou tem que fazer, sem se preocupar se está desafinando ou poderia cantar melhor. A expressão dela é o que é, simplesmente autoral e natural (a rima é contagiante, rs). Como todo o Ser vibra com esses momentos, a perfeita e justa expressão de cada um.

Que a gente possa estar atento às nossas verdades corporais, sentimentais e em todos os gestos, palavras e sentidos. Que a gente possa viver tão intensamente o nosso pulsar que todo nosso corpo vibre junto, num devir alucinante, alucinógeno, cheio de magia e pura alegria inebriante. Ai, a dança da alma.... ela está sempre por vir. E sempre presente. Namaste. 

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